A Arquidiocese do Rio de Janeiro e o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), autarquia vinculada ao Ministério do Meio Ambiente, assinaram o Protocolo de Intenções e o Acordo de Convivência nesta segunda feira, em uma celebração no Santuário Cristo Redentor. Ambos visam compatibilizar as atividades da Mitra Arquiepiscopal com os objetivos institucionais do ICMBio, uma iniciativa que fortalece a integração entre o meio ambiente e os valores culturais, históricos e religiosos.
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A manhã teve início com a Santa Missa em Ação de Graças pelo Início das Festividades do Centenário da Pedra Fundamental do Cristo Redentor, presidida pelo arcebispo do Rio de Janeiro, Cardeal Orani João Tempesta. Ao final da missa, foram assinados os termos. A cerimônia teve a presença do presidente da República, Jair Bolsonaro, do governador do Estado do Rio, Cláudio Castro, e do prefeito da Cidade do Rio, Eduardo Paes, entre outras autoridades.
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O protocolo envolve interesse mútuo no ordenamento público do parque, na preservação da biodiversidade da Unidade de Conservação e na mitigação dos impactos ambientais. Ainda prevê a manutenção e acessibilidade ao Morro do Corcovado e ao Santuário Cristo Redentor e a definição de estratégias para a gestão do Parque Nacional da Tijuca, que incluam os valores intangíveis ligados ao patrimônio natural, levando sempre em conta a espiritualidade e a preservação da natureza.
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A prática religiosa antecede a criação da Unidade de Conservação. O Cristo Redentor foi inaugurado no dia de Nossa Senhora de Aparecida, no ano de 1931. Já o Parque Nacional da Tijuca foi criado 30 anos depois, pelo Decreto nº 50.923, em 6 de julho.
Fotos: Gustavo de Oliveira
