Cristo Redentor é iluminado de verde pelo Dia Nacional de Combate ao Preconceito contra as Pessoas com Nanismo

Na noite deste domingo, o monumento ao Cristo Redentor foi iluminado na cor verde pelo Dia Nacional de Combate ao Preconceito contra as Pessoas com Nanismo.

A ação foi uma iniciativa da Associação Nanismo Brasil (ANNABRA), que está promovendo uma série de ações alusivas à data, entre elas a iluminação de prédios históricos e pontos turísticos em todo o Brasil. “Em função da pandemia, ao invés de realizar nosso congresso anual, decidimos propor ações diferentes, mas que representassem a causa pela qual lutamos. Acreditamos que esse gesto de iluminar os locais vai fazer com que mais pessoas conheçam a nossa causa, enxerguem as dificuldades que essa deficiência traz e entendam a importância da inclusão, do respeito e da acessibilidade para quem tem nanismo”, afirmou Flávia Berti Hoffmann, presidente da ANNABRA e mãe de um menino de 6 anos com Acondroplasia, tipo mais comum de nanismo.

“É importante o nosso olhar atento às necessidades do próximo. Estamos unidos a mais essa nobre causa”, destacou o reitor do Santuário Cristo Redentor, Padre Omar.

Entre os pontos que foram iluminados, além do Cristo Redentor, estão o Museu de Arte Contemporânea (MAC), em Niterói, a Arena do Grêmio e o Estádio do Internacional, no Rio Grande do Sul, e o Jardim Botânico de Curitiba.

Dia Nacional de Combate ao Preconceito contra as Pessoas com Nanismo

No dia 31 de julho de 2017, foi sancionada a lei que instituiu 25 de outubro como o Dia Nacional de Combate ao Preconceito contra Pessoas com Nanismo. Celebrada em diversos países, a data é dedicada às pessoas com baixa estatura e marca a luta delas contra as dificuldades e a busca por políticas públicas, inclusão e acessibilidade.

Segundo a ANNABRA, o nanismo é uma doença genética rara que afeta o crescimento normal dos ossos, resultando em um indivíduo cuja altura é muito menor que a altura média de toda a população. As características mais comuns são a baixa estatura e pernas e braços pequenos e desproporcionais ao tamanho da cabeça e ao comprimento do tronco. Um indivíduo com nanismo alcança uma estatura entre os 70 cm e 1,40 m, dependendo da condição que o afeta.

Ainda de acordo com a instituição, atualmente existem mais de 200 tipos de nanismo e 80 subtipos, sendo o mais comum a Acondroplasia. Não há um levantamento oficial de quantas pessoas possuem a condição genética no Brasil. Entretanto, a medicina estima que entre 15 a 26 mil crianças nascidas vivas, uma tem a deficiência.