É interessante pensar em quem são as pessoas para nós, já notou? Porque percebemos cada um de acordo com o grau de intimidade e relacionamento que desenvolvemos. Se alguém perguntar quem é sua mãe, o que você vai responder? Que é a mulher que te gerou? Ou que é uma mulher admirável, especial, sua melhor amiga? E a vizinha falará o mesmo sobre a sua mãe? Provavelmente não. Ninguém é percebido por outro da mesma maneira! Tudo depende da nossa experiência pessoal.
É a proximidade com alguém que nos leva a esse conhecimento, a uma intimidade por meio da qual ambos se dão a conhecer. Na liturgia deste domingo, Jesus pergunta aos discípulos o que dizem sobre ele. Note as respostas:
““Alguns dizem que tu és João Batista; outros que és Elias; outros, ainda, que és um dos profetas”. Então ele perguntou: “E vós, quem dizeis que eu sou?” Pedro respondeu: “Tu és o Messias.””(Mc 8,28-29)
A mesma pergunta feita aos discípulos, hoje é feita a cada um de nós. A resposta vai revelar muito do nosso relacionamento com o Senhor... Se só sabemos que Ele é Deus, talvez seja essa a nossa resposta, mas se temos uma experiência pessoal com Ele é bem possível que respondamos que é nosso melhor amigo, nosso sustento... Qual é a sua resposta?
Quando a gente se aproxima de Jesus, se apaixona por Ele, quer conhecê-lo cada vez mais e melhor. E daí desenvolve um relacionamento. O segue, como um discípulo que precisa observar e aprender com o seu Mestre. Mas é importante lembrar que, para segui-Lo, ninguém pode abandonar a própria vida. Muito pelo contrário! Veja o que Ele ensina:
“Se alguém me quer seguir, renuncie a si mesmo, tome a sua cruz e me siga” (Mc 8,34b).
Você tem disposição interior para abrir mão do próprio querer, visando que a vontade de Deus se realize? E aceita levar aos ombros a própria cruz — dificuldades, problemas —, ao longo da caminhada? É assim que se segue o Senhor! Não é fácil, mas o maravilhoso é que a gente nunca faz o percurso sozinho: o Mestre caminha conosco. #vamoemfrente