Provavelmente, em algum momento, quando você fez algo de positivo, útil ou de muito bom por alguém ou alguma causa, já duvidaram de você e fizeram gracinha chamando de “santinho(a)” ou mesmo pelo nome de algum canonizado famoso, cuja virtude ficou popular. Já aconteceu, né? O ruim é que ocasiões assim parecem ter deixado marcas negativas na nossa história, por sinalizarem que a santidade não é para nós... Grande equívoco!
Simplesmente porque santo não é só aquele que, por fazer grandes coisas, foi canonizado e ganhou um pedestal. Mas todo aquele que buscou viver bem e com coerência a sua vida cristã. A santidade sempre esteve oculta na simplicidade e no serviço. E os que o Senhor já chamou para junto de si, após terem vivido assim, estão no céu e intercedem por nós. Eles são nosso modelo de seguimento a Jesus Cristo. Por isso, hoje, quando a Igreja celebra Todos os Santos, recordamos não apenas os canonizados, mas também cada homem e mulher que nos deixou a sua contribuição de fé, por meio de atitudes concretas.
A festa de hoje destaca ainda que todos nós somos chamados à santidade. Ela é possível. Não é nada inatingível, como tantos pensam. Muito pelo contrário! Acontece nas pequenas coisas do dia a dia. Ou seja, todos nós, que nos dedicamos a seguir a vontade de Deus, estamos em caminho de santidade! Sabe o que isso significa? Que são nossos esforços, dores e sacrifícios em prol do bem e da construção do Reino dos Céus, que, unidos à cruz de Cristo pela salvação da humanidade, deixam legado às futuras gerações.
Como é lindo você pensar que, mesmo sem saber, pode estar, neste momento, ao lado de um santo! Já se deu conta disso? Pois é! Pode haver um santo aí, na sua casa ou no seu trabalho!
Madre Teresa de Calcutá há pouco andava entre nós! João Paulo II também! Aquele senhorzinho da sua paróquia também!... Quantos sinais de santidade já notamos em pessoas próximas, que edificaram nossa fé, não é verdade?! É isso que festejamos hoje! E que um dia festejemos no céu!
